O uso de argamassas decorativa industrializada vem crescendo á cada dia no Brasil.
- Denival Moreira
- 28 de mai. de 2017
- 3 min de leitura
Argamassas de revestimento permitem agilidade em obra e dão resistência e plasticidade às fachadas e interiores de edificações.
Podendo se obter 3 tipos de acabamentos

O padrão da obra, o estilo arquitetônico, o tempo de entrega, as interfaces com subsistemas como alvenaria e a estrutura que servirá de base: tudo isso deve ser levado em conta na especificação da argamassa mais indicada para o revestimento da obra. nessa hora, é importante ter um projeto específico para o revestimento, que deve contemplar o conjunto de aspirações do proprietário e dos usuários, envolvendo necessidades, exigências e procedimentos, apresentados de forma compreensível para se proceder à execução, para a especificação da argamassa de revestimento, o projeto deve respeitar o processo construtivo envolvido, os detalhes e outros materiais que também fazem parte do revestimento, Quando se fala em argamassa industrializada, uma das principais recomendações é observar a composição e as especificações tanto para uso interno quanto externo, respeitando o grau de resistência que cada local exige, devido às condições às quais a argamassa será submetida independentemente da marca e do produto. Dentre os tipos disponíveis de argamassas industrializadas estão: a cimentícia, as acrílicas e a monocapa esta última já vem pigmentada e substitui emboço e reboco. A diferença básica entre a cimentícia e a acrílica está na composição. enquanto o aglomerante utilizado na cimentícia é o cimento portland, na acrílica é um polímero acrílico. Desse modo, o acabamento da argamassa cimentícia apresenta maior espessura e resistência, pois é resultado da mistura de cimento estrutural, quartzo branco, aditivos e pigmentos especiais. Ao ser misturada em água, a argamassa cimentícia forma um material pastoso e homogêneo, pronto para aplicação. O seu tempo de cura está diretamente relacionado às características de produtos de cimento, Outra característica da cimentícia, que apresenta custo superior ao acrílico, é o fato de ser uma substância mineral, porosa, cuja troca de água com o meio externo garante por mais tempo a integridade da superfície em que foi aplicada. A argamassa acrílica, por sua vez, é composta de resina acrílica, agregados e aditivos que possibilitam acabamentos com maior opção de cores, tonalidades fortes e vibrantes. Possui aspecto de uma pasta cremosa, que deve ser aplicada sobre o emboço. Devido à fina espessura (cerca de 5 mm), Mas o Brasil ainda está em um estágio primário em relação ao uso da argamassa industrializada. Segundo dados da Associação Brasileira de Argamassas Industrializadas (Abai), atualmente esse produto representa cerca de 20% de utilização de argamassas de revestimento. A explicação, segundo a associação, se deve à cultura brasileira de construção, acostumada a fazer a argamassa virada na obra e aplicação em várias camadas. As expectativas, no entanto, são boas. E o que deve aquecer o mercado das argamassas industrializadas são as exigências da indústria da construção civil quanto aos padrões de qualidade, racionalização da construção e rapidez na execução de obras. Do lado das indústrias, cresce o desenvolvimento tecnológico, principalmente na área química que lança novos produtos e incrementa, por exemplo, os aditivos (que substituíram a cal, um aglomerante natural), diminuindo o tempo de cura.
Também conhecida como monocamada, a monocapa é uma argamassa bastante difundida em países europeus, principalmente na França. Formulada à base de cimento, acrescido de agregados miúdos, aditivos, pigmentos minerais e fungicidas, a monocapa já vem pigmentada e substitui as camadas de emboço e reboco, além da pintura. Pode ser usada tanto em revestimentos externos quanto em projetos de interiores, com formulações diferentes. A execução em uma só camada proporciona maior produtividade e racionalização do processo construtivo. Mas a realidade brasileira mostra que o uso da monocapa só é viável em obras bem alinhadas, para que não haja desperdício de material ao aprumar o edifício. rico em aditivos, o produto pode ter aplicação manual ou mecânica. a mistura da argamassa com água deve seguir as instruções do fabricante quanto à homogeneização e quantidade da água de amassamento, para se obter um acabamento final dentro de elevados padrões de qualidade e beleza, A monocapa também é indicada para uso em obras de pequeno porte e em residências. Nessas edificações, eventuais desníveis de aplicação da argamassa e deformações naturais do processo construtivo não comprometem a estética da fachada, o que pode acontecer em grandes planos, devido à angulação e quantidade diferente de massas dependendo do local, são prováveis diferenças de tonalidades. Aspectos que devem ser considerados na utilização da monocapa: irregularidades do substrato. Tratando-se de um revestimento de pequena espessura, quando necessário deve ser feita regularização do substratotipo de acabamento superficial (liso ou com texturas) posição e dimensões de juntas de movimentação, que devem dissimular os efeitos das variações de tonalidades de uma mesma argamassa. Quando a argamassa for pigmentada recomenda-se que os serviços terminem nas juntas para que se dissimulem os efeitos das variações de tonalidades das cores e o término da execução parcial do revestimento.
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